sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Descontrução

E acho que nunca, em toda minha vida, me vi assim, completamente entregue e derrotada. E sinto um vazio, como se uma parte do meu coração tivesse sido decepada de mim, de maneira excrucitante! Mas o que eu amo não é a realidade. O que me faz falta não é o que eu vejo hoje. Aquilo que me tortura os miocárdios mais sensíveis não é o nervosismo de agora. Eu amo quem você ERA (ou fingiu ser), sinto falta de lembraças que já se foram e me enervo com situações que fazem parte do passado!
Eu já sei que existe outro( no caso, outra...) ser aí.E mesmo assim, mesmo com o universo inteiro conpirando contra, essa utopia de ser sua não me sai um segundo sequer da memória. Os dias passam, os minutos se vão, os segundo correm, e o sentimento não se move um milímetro sequer daqui de dentro. Falta de vergonha na cara minha. Mas não quero ser passível de entendimento. Nem eu mesma consigo entender. Eu só quero esquecer. Não por isso ou por aquilo. Mas por mim mesma. E só. Hoje, eu acordei destruída. Toquei o subsolo com as mãos, de tão profundo que eu fui. Mas no fundo do meu poço, tem uma mola. Não vou me curvar, porque, eu sou egocêntrica demais pra admitir que um qualquer, como você, tenha arrombado a porta do meu coração, que estava blindado contra amores mixurucas.

(...)
" Ouvi dizer que você tá bem
Que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi ninguém pra me abraçar
Me dar a mão
Eu chorei sem disfarçar
Quando vi seu carro passar
Mas já não sei bem aonde eu vou
Mas, eu vou
Tentei falar, mas você não soube ouvir
è...mais que a mim.... "

3 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Pode ter certza que vai passar, minha querida, sempre passa! Fé.

*** Cá Ramos disse...

O problema não é passar. O grande problema é o intervalo entre o "não passou - passou". É aí que eu me pego perdida.