terça-feira, 14 de junho de 2011

Coita excessiva. Alma inundada ( e influenciada) de pensamentos trovadorescos antigos. E, ao mesmo tempo, uma vazio sentimental estranho começa, enfim, a perfurar os meus sentidos. Se a paz que eu tanto espero tem que resultar do fim dessa "submissão", da solidão (que já me faz companhia à bastantes  dias), da razão, do desprendimento e do término, então, que venha a paz! A alma inundada por escritos manuscritos da infelicidade de não ter reciprocidade no meu lirismo infinito e maldito....

Horas CONTANDO, enumerando instantes
Os sentidos à dor, e à glória atentos
Cuidados COBRO, acuso pensamentos
Ligeiros à esperança, ao mal contantes

Quem partes concordou tão dissonantes?
Quem SUSTENTOU tão vários sentimentos?
Pois para a glória excedem de tormentos
Para martírio ao bem são semelhantes

O PRAZER com PENA se embaraçam
Porém quando um com outro mais porfia
O gosto corre, a dor APENAS passa

Vai ao tempo alterando à FANTASIA
Mas sempre com vantagem na desgraça
Horas de INFERNO, instantes de ALEGRIA!

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